Quatro regiões do país estão a apresentar níveis de radiação ultravioleta (UV) muito alto, enquanto sete estão com valores altos, de acordo com dados do Instituto de Meteorologia (IM).

As regiões de Bragança, Faro, Penhas Douradas e Funchal, na Madeira estão a apresentar níveis muito altos.

Com níveis altos estão as regiões de Coimbra, Évora, Lisboa, Sines, Viana do Castelo, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo, nos Açores.

De acordo com o IM, a incidência de radiação será maior entre as 12:00 e as 14:00.

No caso de índice alto, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protetor solar enquanto que para o índice muito alto, além destes cuidados, deve acrescentar-se a utilização de guarda-sol e evitar a exposição das crianças ao Sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível de UV exceder os limites de segurança, de acordo com informação disponível no site do IM.

O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo.

Os habitantes do Nordeste Transmontano, uma das regiões menos poluidoras do país e do mundo, terão que se acautelar contra estes índices elevados de UV.

A radiação ultravioleta afecta significativamente os sistemas biológicos (plantas e animais) e, consequentemente, tem importância fundamental na saúde, no conforto e na qualidade de vida das pessoas.

A terra é envolvida por uma camada de ozono que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol, havendo actualmente sérias evidências de que essa camada de ozono está a ser destruída pela acção humana.

São as substâncias químicas, a maioria produzidas pela tecnologia humana, que estão a danificar a nossa camada de ozono e a contribuir para o aumento dos índices de radiação ultravioleta no nosso planeta. Estas substâncias são os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos, o CO2 produzido pela queima de combustíveis fosseis como o carvão e o petróleo, e os CFCs.

São estes, CFCs- hidrocarbunetos clorofluretados, que têm um efeito mais destrutivo.

Os efeitos mais sensíveis quando há exposição prolongada aos raios ultravioleta é o cancro da pele.

As radiações UV afectam também o sistema imunológico humano, diminuindo a resistência natural e a resposta imediata do nosso organismo a muitas doenças.

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